[weglot_switcher]

Combustíveis penalizaram exportações em novembro que continuaram a cair

As exportações portuguesas contraíram 0,4% em novembro face a igual mês de 2019. Descontando a categoria de combustíveis e lubrificantes o aumento é de 2,7% em termos homólogos.
8 Janeiro 2021, 11h28

As exportações portuguesas continuaram a cair em novembro em termos homólogos, mas menos do que a contração registada em outubro, enquanto as importações tombaram 12,1% face a igual mês de 2019. Os dados publicados esta sexta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) revelam que a venda de bens ao exterior recuou sobretudo com a quebra de 42,9% nos combustíveis e de 47,5% nos lubrificantes.

Apesar das exportações terem continuado com um desempenho negativo no penúltimo mês do ano, a quebra em novembro foi menor do que a contração de 2,3% registada em outubro, voltando à tendência que o país regista desde maio de achatamento da quebra das exportações, só interrompida em outubro.

Contudo, a fotografia é diferente se excluirmos a categoria de combustíveis e lubrificantes, registaram-se aumento de 2,7% nas exportações em termos homólogos, enquanto em outubro ainda se registava uma diminuição de 1,3% sem esta categoria.

Já as importações continuam a ceder ao diminuírem 12,1% em novembro do ano passado face a igual mês de 2019, o que compara com a diminuição de 11,4% registada em outubro, e resultou sobretudo da diminuição de 35,3% do material de transporte, “sobretudo Outro material de transporte (maioritariamente aviões)”.

Na variação em cadeia, em novembro as exportações e as importações diminuíram respetivamente 4,6% e 5,6%.

O relatório do INE mostra que em novembro, o défice da balança comercial atingiu 888 milhões de euros, o que se traduz numa diminuição do défice de 820 milhões de euros face ao mesmo mês de 2019. Descontando os combustíveis e lubrificantes, a balança comercial atingiu um saldo negativo de 735 milhões de euros, correspondente a uma diminuição do défice de 651 milhões de euros face a novembro de 2019.

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.