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Comissão Europeia anuncia novo pacote de investimento de 27,7 milhões nos sectores do ambiente, bioeconomia e cultura

De entre os projetos aprovados dois vão ser coordenados por instituições portuguesas.
24 Fevereiro 2022, 12h52

A Comissão Europeia anunciou, esta quinta-feira, que vai financiar inovação nacional nos sectores de ambiente, bioeconomia e cultura com 27 milhões de euros.

Em comunicado a Comissão Europeia aponta que “a Comissão Europeia atribuiu 27,7 milhões de Euros a 100 entidades portuguesas que se candidataram a concursos do Horizonte Europa destinados a financiar projetos do Cluster 6 do Horizonte Europa”.

Os projetos são nas áreas de “Alimentação, Bioeconomia, Recursos Naturais, Agricultura e Ambiente”, mas também nos sectores “do Cluster 2 do Horizonte Europa: Cultura, Criatividade e Sociedade Inclusiva”.

“No total, foram submetidas 199 propostas, das quais 57 foram aprovadas (taxa de sucesso de 28,6%, em linha com a média europeia), correspondendo a 2,4% do financiamento disponível”, aponta a Comissão Europeia. Na área da inovação 38% do financiamento nesta área, ou 23.9 milhões de euros, foi captado por empresas.

De entre os projetos aprovados dois vão ser coordenados por instituições portuguesas: o BioValue sobre o valor da Biodiversidade na Política e Planeamento Espacial alavancando mudanças multiníveis e transformadoras, liderado pela Associação do Instituto Superior Técnico para a Investigação e Desenvolvimento e o REALM onde se vai reutilizar Efluentes da Agricultura para desbloquear o potencial das microalgas, liderado pela Companhia Portuguesa de Culturas Marinhas.

“Estes são resultados que vêm consolidar o bom desempenho nacional nos programas-quadro europeus. As empresas portuguesas captaram cerca de 40% do financiamento nacional em Ambiente e Biotecnologia, o que é um resultado expressivo da dinâmica empresarial crescente neste tipo de instrumentos”, considerou Joana Mendonça, presidente da Agência Nacional da Inovação (ANI).

No caso da Cultura, Educação e Democracia Joana Mendonça diz que verificou “que a taxa de financiamento neste primeiro ano do Horizonte Europa é, para já, o triplo da alcançada no primeiro ano do Horizonte 2020 (anterior programa-quadro)”.

“Saudamos ainda as 19 entidades portuguesas que pela primeira vez captam financiamento europeu, evidenciando a excelência científica nacional. Não poderia deixar de salientar que há três Laboratórios Colaborativos (CoLABOR, Associação Oceano Verde e o Sustainable and Smart Aquaculture)”, sublinhou a presidente da ANI.

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