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Comissões rendem mais 90 milhões ao setor bancário até setembro

Ao todo os seis grandes bancos portugueses faturaram 1,62 mil milhões de euros em comissões líquidas, o que representa uma subida de 5,7% em relação a 2016.
23 Novembro 2017, 09h47

As comissões renderam aos bancos mais 90 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano em comparação com igual período do ano passado. Ao todo os seis grandes bancos portugueses faturaram 1,62 mil milhões de euros em comissões líquidas, o que representa uma subida de 5,7% em relação a 2016, de acordo com as contas do ‘Jornal de Notícias’.

O aumento dos valores cobrados em comissões foi comum ao Millennium BCP, Caixa Geral de Depósitos (CGD), Santander Totta, Novo Banco, BPI e Montepio. Este último banco, liderado por José Félix Morgado, foi o que registou a maior subida das comissões líquidas, tendo estas disparado 19,3% para os 83,9 milhões de euros.

Esta evolução dos ganhos com as comissões foi especialmente influenciada pela revisão dos preçários, que tem sido uma forma de as instituições bancárias compensarem a perda de rendimento na concessão de crédito devido às baixas taxas de juro. O mesmo terá acontecido com o Novo Banco, que terá registado um acréscimo de 12% para 231,1 milhões de euros nas comissões líquidas.

Também o BPI registou uma subida de 9,1% para os 216 milhões de euros. O BCP reportou também uma subida de 2,8% nas comissões líquidas para os 494,6 milhões de euros, na atividade consolidada que engloba as operações internacionais. Em Portugal, o banco registou uma queda de 1,6% para os 337,7 milhões de euros.

Já a CDG reportou um aumento de 1,8% das comissões para os 342 milhões de euros e o Santander Totta conseguiu um acréscimo de 4,7% para os 248,9 milhões de euros.

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