Enquanto a população enfrenta uma grave crise económica, o governo anuncia programas sofisticados de armamento. Os especialistas consideram que a aquisição de tecnologia no exterior, o desenvolvimento de um setor exportador e o desvio de quase toda a riqueza produzida para fins militares, são as razões que explicam como um país de fracos recursos tem um programa militar evoluído.
Na sua página na internet, a CIA, a agência de inteligência americana, estima o tamanho da economia norte-coreana em torno dos 40 mil milhões de dólares, o equivalente ao PIB das Honduras, por exemplo.
A indústria militar e a construção de máquinas são os principais setores de investimento do regime liderado por Kim Jong-un. As exportações da Coreia do Norte somam, por outro lado, o equivalente às vendas externas de Moçambique. Entre os produtos destinados ao exterior, estão minério e produtos manufaturados.
O aliado político mais importante do país é a China, que compra 75% da produção norte-coreana. Entre os principais países importadores, o regime de Pyongyang estabeleceu uma relação comercial com a República do Congo, com uma quota de mercado de 5,5%.
O PIB per capita da Coreia do Norte, ajustado pelo seu poder de compra, chega a 1800 dólares, fazendo com que o país asiático ocupe uma modesta posição entre 230 nações monitorizadas, nível comparável ao de Ruanda ou do Haiti, na América Central.
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