Confinamento. Altice vai reforçar redes de comunicações para “minimizar” efeitos do expectável aumento de tráfego

Altice garante que vai “canalizar todos os esforços para garantir o funcionamento pleno e sem falhas das suas redes de comunicações, acompanhando a evolução da situação de forma contínua, em estreita cooperação com as autoridades, e trabalhando na otimização, robustez e melhoria da rede sempre que necessário”.

A Altice Portugal vai reforçar e ampliar a capacidade da sua rede em todo o território nacional, devido ao “expectável progressivo aumento de tráfego na rede fixa, dada a nova situação de confinamento e de teletrabalho imposta aos portugueses”, anunciou a empresa esta sexta-feira.

A empresa de telecomunicações garante que vai “canalizar todos os esforços para garantir o funcionamento pleno e sem falhas das suas redes de comunicações, acompanhando a evolução da situação de forma contínua, em estreita cooperação com as autoridades, e trabalhando na otimização, robustez e melhoria da rede sempre que necessário”.

A dona da Meo entende que o sector das telecomunicações assume novamente um papel “crítico” para a “continuidade do país”, uma vez que as comunicações têm “uma importância estratégica para os setores público e privado”.

A empresa liderada por Alexandre Fonseca quer garantir que a resiliência da sua rede não será colocada em causa, durante o novo confinamento geral. Daí o reforço da rede para “a manutenção plena das melhores condições para o teletrabalho e continuidade da vida laboral”.

Este será um trabalho similar ao que a Altice Portugal fez no primeiro confinamento, quando “acomodou todas as
novas necessidades decorrentes do uso massivo das redes de comunicações, mesmo em períodos de pico, graças à redundância e resiliência das suas redes e aos investimentos realizados na sua expansão, de forma a garantir o aumento de capacidade
necessário”, lê-se no comunicado.

A dona da Meo acionou também o seu gabinete de crise e atualizou o seu plano de contingência.

Portugal está desde as 00h00 desta sexta-feira num novo estado de emergência, que contempla mediadas mais restritivas e um confinamento generalizado da população, para combater a pandemia da Covid-19.

Tendo em conta o confinamento total da população, o decreto do estado de emergência prevê que os operadores possam vir a ter de limitar ou bloquear o acesso a serviços de streaming na televisão, como a Netflix ou o Youtube, bem como funcionalidades de vídeo nas televisões e o acesso a videojogos na internet, caso o consumo excessivo da internet coloque em causa a integridade e segurança das redes e o funcionamento de serviços críticos do Estado.

Ora, tanto a Altice como a NOS asseguraram ao Jornal Económico estarem preparadas para o esperado aumento do consumo das comunicações, relembrando que o que está previsto no decreto do novo estado de emergência será apenas aplicado em situações extremas.

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Decreto que prevê novo estado de emergência e, consequentemente um novo confinamento geral, prevê medidas que poderão obrigar Meo, NOS e Vodafone a “limitar ou inibir” o acesso a serviços de streaming ou a videojogos na internet para garantir a segurança e integridade das redes de comunicações.
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