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Confinamento geral? Costa admite medidas mais restritivas a partir da próxima semana se números continuarem elevados

O primeiro ministro assume que se os números de casos de ontem e de hoje na ordem dos 10 mil casos continuarem o Governo irá adotar medidas de confinamento geral como fez em março do ano passado.
  • John Thys/EPA
7 Janeiro 2021, 14h34

António Costa refere que o cenário de confinamento geral não está para já em cima da mesa. No briefing do Conselho de Ministros desta quinta-feira, 7 de janeiro, o primeiro ministro assume que tudo vai depender da evolução do número de casos até 12 de janeiro, dia em que o Governo vai reunir com os parceiros sociais e partidos políticos.

“Há um agravamento da situação e provavelmente teremos de adotar medidas mais restritivas na próxima semana. Cada dia pode contar e por isso pode ser útil não esperar pelo próximo dia 15 para tomar decisões e que elas possam ser tomadas no próximo dia 12, quando houver a reunião de emergência com os partidos”, referiu.

António Costa salienta que o Governo até agora tem feito incidir as medidas sobretudo no fim de semana, e que “um passo em frente significa estender ao resto da semana esse tipo de medidas e por isso adotar medidas de confinamento geral como adotamos em março passado”.

O primeiro ministro diz que devemos ter esperança de que o número de casos acima dos 10 mil ontem e a rondar os 10 mil hoje “sejam ainda um ajustamento do período que vivemos nas últimas semanas e que os dados até dia 12 não confirmem essa evolução”.

No entanto, caso essa evolução se confirme, António Costa defende que “não podemos por em risco o enorme esforço feito até agora”, acrescentando que este túnel tem um fim e não podemos desperdiçar o que conquistamos. “Vamos ver o que nos dizem os parceiros e partidos políticos, mas também a evolução da pandemia nos próximos dias”, realça.

O primeiro ministro admite que neste momento não pondera encerrar as escolas. “Há um grande consenso entre os especialistas e técnicos de que não se justifica afetar o funcionamento do ano letivo e portanto, não devemos adotar medidas como as do passado de interromper a atividade letiva”, frisa.

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