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Consultora de analítica LTPlabs investe “centenas de milhares de euros” e abre escritório em Matosinhos

A empresa, que já tinha um espaço nas cidades de Lisboa e Porto, tem cerca de 70 colaboradores e antecipa um crescimento em 2022. “Instalações terão cerca de três vezes a área do atual espaço”, adianta ao JE.
21 Abril 2022, 18h25

A consultora de gestão LTPlabs, especializada em analítica, vai abrir o terceiro escritório em Portugal na cidade de Matosinhos, onde investiu “centenas de milhares de euros”. O novo espaço de trabalho da empresa portuguesa, no edifício Metrópolis, junta-se aos que já tem em Lisboa e no Porto e terá o triplo do tamanho.

“O nosso atual escritório no Porto já se revela insuficiente para alojar o presente número de LTPeers. As novas instalações terão cerca de três vezes a área do atual espaço. Adicionalmente, a mudança de escritório possibilita-nos redesenhar a nossa interação com o espaço físico, principalmente após o período de pandemia que alterou significativamente os hábitos de trabalho”, revela Bernardo Almada-Lobo, cofundador e sócio da empresa, ao Jornal Económico (JE).

“Os projetos que desenvolvemos contemplam fases de design thinking e de ideação, que beneficiam muito de espaços colaborativos. Todo o escritório está pensado para promover a co-criação, a partilha de ideias e o trabalho de equipa, mas também espaço de foco fundamental para desconstruir os problemas complexos que resolvemos”, conta Bernardo Almada-Lobo sobre o escritório na antiga fábrica nortenha.

Fundada em 2015 a partir de um spin-off de um grupo de investigação da Universidade do Porto, a LTPlabs tem hoje mais de 50 clientes em dez países e 70 colaboradores. A consultora tem apostado no reforço da equipa, com especializações em vendas e marketing, operações e Cadeia de abastecimento, data science, analítica e construção de algoritmos avançados que incorporam machine learning e inteligência artificial. “Temos LTPeers a trabalhar em diversas partes do país e também no estrangeiro, nomeadamente nos Estados Unidos”, salienta o cofundador e sócio ao JE.

Para caçar esses talentos da consultoria, que caracteriza de “LTPeers”, dá-lhes a possibilidade de ter até 28 dias de férias por ano, trabalhar em regime híbrido ou completamente remoto e participar em atividades desportivas de grupo (futebol e voleibol, por exemplo) ou inscrever-se em planos de formação personalizados (doutoramentos, MBA, pós-graduações, cursos executivos de curta duração, workshops…).

A LTPeers considera que, entre os projetos mais mediáticos desenvolvidos, está um algoritmo criado para identificar os países mais propensos a legalizar o uso de canábis, com base em dados sobre o contexto religioso, político e económico, bem como em debates nas redes sociais.

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