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Consumo de cimento em Portugal caiu 2,8% no mês de janeiro

A última síntese estatística da habitação realizada pela AICCOPN sublinha ainda as quebras de 10,9% e de 20,6% registadas no número de licenças de construção e reabilitação emitidas e no número de fogos licenciados em construções novas, respetivamente, no passado mês de janeiro, em comparação com o período homólogo de 2020.
26 Março 2021, 17h26

No mês de janeiro de 2021 e após 27 meses de consecutivos aumentos em termos homólogos, o consumo de cimento no mercado nacional registou uma redução de 2,8%, face ao mesmo mês do ano anterior, conclui a síntese estatística da habitação da AICCOPN – Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas deste mês.

“De igual modo, no que concerne ao licenciamento de edifícios habitacionais também se verificaram variações negativas no primeiro mês de 2021, com quebras de 10,9% no número de licenças de construção e reabilitação emitidas e de 20,6% no número de fogos licenciados em construções novas, em termos homólogos. Note-se que, apesar desta quebra em termos homólogos mensais, a média apurada nos três últimos meses apresenta um crescimento de 0,1% no total de licenças e de 6,3% nos fogos”, adianta este documento da AICCOPN.

A última síntese estatística da habitação desta associação sectorial realça ainda que, “em janeiro de 2021, o novo crédito concedido para aquisição de habitação, totalizou 968 milhões de euros, montante que traduz um ligeiro decréscimo de 0,9%, em termos homólogos”.

“Relativamente ao valor de avaliação bancária na habitação, auferido no âmbito da concessão de crédito, o ano de 2021 inicia num novo máximo histórico de 1.170 euros/metro quadrado o que traduz um aumento de 6,1%, face ao apurado em janeiro de 2020. No Alentejo, o número de fogos licenciados em construções novas nos doze meses terminados em janeiro de 2021 totalizou 899, o que traduz um decréscimo de 7,8% face aos 975 alojamentos licenciados nos doze meses anteriores. Destes, 54,3% são de tipologia T3 e 23,6% de tipologia T4 ou superior. Quanto ao valor de avaliação bancária na habitação nesta região verificou-se, em janeiro, uma variação homóloga de -0,7% para 883 euros por metro quadrado”, conclui o documento em questão.

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