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Corticeira Amorim com maiores lucros de sempre, prevê Caixa BI

Banco de investimento estima que, no espaço de um ano, a empresa líder mundial na produção de rolhas tenha tido um crescimento de 82% nos resultados líquidos e de 7,3% nas receitas.
20 Fevereiro 2017, 13h54

De acordo com a previsão do Caixa BI, a Corticeira Amorim terá registado um crescimento dos resultados líquidos em 82% para 100,1 milhões de euros. A confirmar-se o estimado, a líder mundial na produção de rolhas de cortiça, de Américo Amorim, poderá ter alcançado o maior lucro de sempre em 2016.

Numa nota de análise dos resultados, o Caixa BI antecipa que as receitas da Corticeira Amorim tenham aumentado 7,3% no espaço de um ano, passando para 649 milhões de euros.

O analista José Mota Freitas, afirma, na nota denominada de “Previsão de resultados de 2016 – um ano recorde”, que este crescimento se deve à “prestação favorável” da unidade de produção de rolhas de cortiça, área cujas receitas terão crescido 8,6% para 426,7 milhões de euros.

O EBITDA terá aumentado 22,7% para 124,1 milhões de euros, enquanto que a margem de EBITDA terá progredido 2,4 pontos percentuais para 19,1%, tendo beneficiado “parcialmente do efeito positivo das taxas de câmbio no final de 2016 e melhorias orgânicas”.

A empresa liderada por Américo Amorim também encaixou 30 milhões de euros com a venda da empresa americana US Floors, ajudando a “empresa a registar um lucro líquido recorde” superior a 100 milhões de euros, segundo o Caixa BI.

O banco de investimento espera que a Corticeira Amorim pague um dividendo de 26 cêntimos por título aos acionistas, que soma aos 8 cêntimos extraordinários pagos no mês de dezembro, perfazendo um total de 34 cêntimos por ação, valor esse que se situa abaixo do dividendo total de 2015 (41 cêntimos por ação).

A venda da empresa americana impulsionou um “balanço sólido” para a Corticeira que “deve apresentar mais um conjunto de resultados fortes relativos a 2016”, conclui o Caixa BI. Os resultados de 2016 vão ser apresentados na próxima quarta-feira, dia 22, antes da abertura dos mercados financeiros.

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