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Costa aponta “evolução positiva da economia” durante o ano de 2021 (com áudio)

O primeiro-ministro português abordou ainda o excedente orçamental de 2019 e o “défice brutal fruto do esforço do aumento da despesa que tivemos de fazer” em 2020 à conta da pandemia, bem como a quebra da receita.
6 Outubro 2021, 14h34

O primeiro-ministro falou sobre uma “evolução positiva da economia” depois do Banco de Portugal ter mantido uma projeção de crescimento de 4,8%, acima das perspetivas governamentais. António Costa lembrou, após reunião do Conselho Europeu, que o desemprego diminuiu mais que o previsto,  mas que o emprego apresentou uma resistência não esperada.

O primeiro-ministro português abordou ainda o excedente orçamental de 2019 e o “défice brutal fruto do esforço do aumento da despesa que tivemos de fazer” em 2020 à conta da pandemia, bem como a quebra da receita. Para 2021, e já após os efeitos da pandemia, Costa apontou uma “retoma da trajetória mais rápida e forte do crescimento económico e do emprego”.

António Costa relembrou ainda que as empresas privadas revelaram “confiança no esforço de investimento”, tendo o investimento privado assumido um novo máximo no primeiro trimestre do ano. Relativamente ao investimento público, Costa apontou ainda uma “evolução favorável”.

Realizando um balanço no fim do Conselho Europeu, o primeiro-ministro português apontou que a “autonomia estratégica deve reforçar uma Europa aberta ao mundo, permitindo recuperar uma posição central nas cadeias de valor que a pandemia evidenciou”. “Não nos podemos manter na situação de dependência que temos relativamente à importação de bens essenciais”, disse.

Face à adesão de países Balcãs ocidentais à União Europeia, Costa relembrou a necessidade “fundamental” destes resolverem os problemas bilaterais e regionais que enfrentam atualmente “antes da UE os importar”, bem como a importância destes refletiram sobre a Europa do futuro, dado que houve “países que entraram como campeões do europeísmo e hoje pontuam pelo seu euroceticismo e por portem em causa valores fundamentais da UE”. Costa relembrou ainda que a “UE tem de acabar de arrumar a casa antes de fazer entrar novos convidados para a nossa casa”, notando que existem decisões que devem ser tomadas e que os países devem discutir sobre o que pretendem para a “Europa do futuro”.

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