António Costa esteve presente na inauguração da Unidade de Cuidados Intensivos (UCI) do hospital Amadora Sintra, agora designado Professor Doutor Fernando Fonseca e sublinhou que apesar da vacinação, as restrições vão ter de continuar.
“O país tem vivido com muita emoção e entusiamo até e reforço de confiança o processo de vacinação que se iniciou nos últimos dias. Só aqui neste hospital entre ontem e hoje mais de 800 profissionais de Saúde serão vacinados. A primeira dose de uma vacina , mas o processo de vacinação vai ser um processo longo de vários meses”, explicou o primeiro-ministro.
António Costa referiu ainda que “apesar disso tudo o Covid vai continuar entre nós e portanto isso significa que não podemos baixar a guarda e temos que manter todas as regras de proteção individual que temos praticado até agora e a continuar a evitar o mais possível os contactos que não são necessários porque são fatores de risco”.
Apesar da continuação da Covid-19 e das restrições, o primeiro-ministro enalteceu que “graças à ciência, à mesma vacina, sabemos que a indústria foi mesmo capaz de a produzir, que somos mesmo capazes de a receber , de as armazenar, de as distribuir , dos profissionais de saúde as poderem aplicar”.
Esta visita do primeiro-ministro foi a primeira desde que saiu do isolamento profilático esta quarta-feira, 30 de dezembro. António Costa alertou os portugueses para os perigos de não cumprir as regras e recordou que bastou almoçar com uma pessoa que estava contaminada para ter de ficar 14 dias em isolamento profilático. “Por isso, muito cuidado, apesar da vacina é preciso continuarmos a ter muito cuidado”.
O governante deixou uma mensagem de apoio a quem está em isolamento e sublinhou que a prioridade do Governo é o reforço do Serviço Nacional de Saúde (SNS). Aos 91 mil cidadãos que ao contrário do primeiro-ministro ainda estão em isolamento profilático, Costa desejou “a todos que possam completar em boa saúde”.
Quanto ao investimento na Saúde, o governante garantiu ser preciso “prosseguir este investimento que estamos a fazer em reforçar a capacidade hospitalar designadamente em cuidados intensivos. Desde logo, porque essa era uma necessidade do país independentemente do Covid”.
“Quando a pandemia começou nós eramos o país que tinha o menor número de camas nos cuidados intensivos por 100 mil habitantes e definimos como prioridade do reforço no SNS, podemos completar em 2021 atingirmos a média da União Europeia em camas de cuidados intensivos”, destacou António Costa.
“Quando o Covid passar e há de passar continuarão a ser precisos estes equipamentos. Portanto, este não é um investimento que se faça por causa da pandemia, a pandemia tornou mais urgente, inadiável aquilo que já era necessário e por isso este hospital que serve dois dos concelhos mais populosos do país vai ficar agora capacitado com o dobro da capacidade de camas de cuidados intensivos do que aquilo que tinha até agora”, frisou Costa.
Sobre os número avultados que todos os dias os portugueses ouvem e leem nas notícias, o primeiro-ministro explicou que “só o conjunto do Serviço Nacional de Saúde para o próximo ano não são mais do que 12 mil milhões de euros, quase tanto como a famosa bazuca europeia e nós tivemos um primeiro grande reforço no Orçamento inicial de 2020 e tivemos um segundo reforço no suplementar. Temos neste Orçamento que vai entrar em vigor no próximo dia 1 um reforço de mais de 1.200 milhões de euros”, recordou António Costa.
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