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Costa diz que país está “chocado” com “desplante” de Joe Berardo no Parlamento

No debate quinzenal desta segunda-feira, o primeiro-ministro, António Costa, afirmou que espera que a “justiça funcione” no caso de Joe Berardo e dos milhões que deve à banca e sublinha que “não há nenhuma razão para que a CGD perdoe qualquer tipo de crédito”.
13 Maio 2019, 16h06

O primeiro-ministro, António Costa, afirmou esta segunda-feira que o país está “chocado” com o “desplante” com que comendador Joe Berardo respondeu aos deputados em comissão de inquérito, na Assembleia da República. António Costa espera que a “justiça funcione” e sublinha que “não há nenhuma razão para que a Caixa Geral de Depósitos (CGD) perdoe qualquer tipo de crédito”.

“O país está seguramente chocado pelo desplante com que Joe Berardo respondeu na semana passada nesta Assembleia da República. Não me competindo a mim, aqui, falar sobre as anteriores gestões da Caixa, o que lhe posso dizer é que a atual gestão da Caixa, nomeada por este Governo, acionou Joe Berardo para pagar à Caixa o que deve”, explicou António Costa, em resposta à líder bloquista, Catarina Martins, no debate quinzenal.

O comendador Joe Berardo deve milhões de euros à banca, incluindo à CGD, e, em audição na II Comissão de Inquérito à recapitalização da Caixa Geral de Depósitos e à gestão do banco, afirmou que não tem dívidas em património e é só somente um cidadão que procurou ajudar os bancos.

“Aquilo que tenho a desejar é que a justiça funcione e o que é devido seja naturalmente pago, porque não há nenhuma razão para que a Caixa perdoe qualquer tipo de crédito a quem tem a obrigação estrita de os pagar. Quanto à coleção, não temos qualquer informação sobre a penhora da coleção, mas tenho informação de que o protocolo de o Estado não abdicou de qualquer opção de compra”, acrescentou.

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