O primeiro-ministro, António Costa, não deve renovar o mandato do presidente do Tribunal de Contas, Vítor Caldeira, para um novo mandato. A decisão terá sido comunicada pelo telefone, avança o Sol.
Os juízes conselheiros do Tribunal de Contas consideraram que esta forma de comunicar a não recondução do presidente da instituição, para novo mandato, como sendo desrespeitosa e de uma falta de cortesia.
A mesma publicação diz que Vítor Caldeira enviou vários pedidos a São Bento para ser recebido em audiência formal, mas que nunca obteve uma resposta positiva.
O candidato à eleições presidenciais, apoiado pela Iniciativa Liberal, Tiago Mayan, disse que a se confirmar esta dispensa do presidente do Tribunal de Contas, “está aberta a porta para mais corrupção e compadrio”.
O candidato presidencial diz que este episódio representa “um golpe inadmissível” na nossa democracia, reforçando que o Tribunal de Contas tem “exercido com credibilidade e isenção a função que lhe está confiada, chamando a atenção repetidas vezes para situações graves na gestão da Administração Central e Local”.
Tiago Mayan sublinhou que o Tribunal de contas alertou para a proposta de alteração do Governo do Código dos Contratos Públicos, onde mandou uma mensagem clara de que a ser aprovada “está aberta a porta para mais corrupção e compadrio”.
O candidato apoiado pela Iniciativa Liberal disse que é inaceitável que a resposta seja um “saneamento indecoroso”, sublinhando que “não se pode tolerar um ambiente institucional em que quem se mete com o Governo do PS leva e em que o Presidente da República, perante isto, come e cala”.
Atualizado às 17:48 – com reação de Tiago Mayan, candidato presidencial, apoiado pela Iniciativa Liberal
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