[weglot_switcher]

Covid-19: Intrum Portugal sugere que empresas mantenham tesouraria equilibrada durante a crise

Para particulares, a empresa especializada em gestão de crédito sugere que “se não pode pagar uma conta dentro do prazo, informe de imediato a entidade credora”, adiantando que “pode estabelecer um plano de pagamento ou ganhar algum tempo extra”.
3 Abril 2020, 16h29

A Intrum Portugal, uma empresa especializada em serviços de gestão de crédito, aconselha que as empresas nacionais mantenham como uma das medidas a adoptar para reduzir o impacto da Covid-19.

De forma a minimizar o impacto económico que a Covid-19 terá nas empresas, a Intrum Portugal “sugere um conjunto de medidas que permitem ajudar empresas e particulares a gerir melhor a sua tesouraria e a ultrapassar esta difícil e imprevista batalha que todos travamos, no sentido de manter a sua tesouraria equilibrada”.

“As medidas anunciadas pela Intrum permitirão preparar as empresas para o futuro”, aconselhando para que “as empresas monitorizem todo o processo de gestão de crédito e as informações económicas e da indústria, incluindo a solvência dos clientes-chave”

Outras recomendações da Intrum Portugal  para as empresas passam por “não adiar, agir prontamente, tendo em conta a proporcionalidade da situação” e “fortalecer a relação com os clientes, adequando o processo de crédito com base no comportamento de pagamento e capacidade de pagamento”

Para particulares, a Intrum Portugal sugere que “se não pode pagar uma conta dentro do prazo, informe de imediato a entidade credora”, adiantando que “pode estabelecer um plano de pagamento ou ganhar algum tempo extra”.

“Não evite enfrentar dificuldades financeiras que possa ter. Peça aconselhamento de forma a evitar problemas maiores, controlando a sua situação financeira. Mantenha uma comunicação constante com todos os interessados. Não adie pagamentos para evitar problemas futuros de tesouraria”, são as outras recomendações da Intrum Portugal para particulares

Para o diretor-geral da Intrum Portugal, Luís Salvaterra, “Portugal está a passar uma fase difícil, e ninguém estava preparado para a época que estamos a viver”.

“Chamar a atenção das empresas e contribuir para uma diminuição da hipótese de haver um sufoco económico a curto/médio prazo, é uma das missões da Intrum, nesta fase difícil que a economia mundial está a atravessar. Esta será a terceira grande crise económica do século XXI, depois do 11 de setembro e da crise mundial de 2008 e a Intrum fará a sua parte para ajudar a diminuir o impacto desta situação junto das empresas nacionais e das famílias”, garante Luís Salvaterra.

A Intrum Portugal recorda ainda que a OMS – Organização Mundial de Saúde declarou emergência de saúde pública de âmbito internacional, no dia 30 de janeiro de 2020, e classificou o vírus como uma pandemia mundial, a 11 de março de 2020.

A Intrum tem presença em 24 mercados na Europa, empregando cerca de 10 mil profissionais, que servem cerca de 80 mil empresas em toda a Europa.

Em 2018, a empresa gerou receitas pró-forma no valor de 1.310 milhões de euros. A Intrum está sediada em Estocolmo, Suécia e está cotada na bolsa Nasdaq Estocolmo.

Em Portugal desde 1997, a Intrum tem mais de 250 colaboradores no nosso país.

 

 

 

 

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.