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Covid-19: Marta Temido diz que “não lhe cumpre pronunciar-se” sobre as críticas de Ferro Rodrigues à situação nos lares

Ministra da Saúde recusou-se a comentar fortes críticas do presidente da Assembleia da República e elogiou a forma como Ana Mendes Godinho tem respondido aos casos de Covid-19 nos lares. Por seu lado, Tiago Brandão Rodrigues disse que “é absolutamente primordial reabrir as escolas”.
7 Setembro 2020, 21h02

A ministra da Saúde, Marta Temido, respondeu a uma pergunta que lhe foi colocada no final da apresentação da situação epidemiológica da Covid-19 em Portugal, relativa às críticas de Eduardo Ferro Rodrigues à situação nos lares de terceira idade, de forma lacónica: “Não me cumpre pronunciar-me sobre as palavras do presidente da Assembleia da República”.

Depois de afirmar que “a proteção dos mais vulneráveis está no centro da nossa preocupação desde antes do estado de emergência”, apontando como exemplo disso a suspensão das visitas aos lares de terceira idade decidida pela diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, logo a 14 de março, Marta Temido garantiu que o Gpverno tem estado “a dar toda a atenção a esta área”. E, recordando que a primeira responsabilidade recai sobre os responsáveis por esses espaços, detidos sobretudo por privados e instituições particulares de solidariedade social, apontou o exemplo das brigadas de intervenção rápidas decididas pela ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho.

Quanto ao regresso às aulas, que garantiu estar a ser preparado com segurança, a ministra da Saúde disse que haverá um maior espaçamento físico entre os alunos e uma “utilização cuidada das medidas de proteção física e respiratória”, acrescentando que Portugal está mais preparado para o “recrudescimento da doença”.

Já o ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, reafirmou que é “absolutamente primordial reabrir as escolas”, trabalhando para diminuir contactos e comportamentos de risco. “Não há indefinição nenhuma”, respondeu a uma pergunta de um dos jornalistas presentes, contrapondo com a existência de “regras claras” e definição do papel de cada um em caso de infeção por Covid-19.

Algo que implicará as “interrupções menores possíveis” se forem descobertos casos, tendo o responsável pela pasta da Educação dito que “é para isso que vamos trabalhar”.

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