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Crescimento do empreendedorismo é oportunidade para criar marcas globais – Diogo Pinto Sousa

Conferência “Startups: o motor de inovação do mundo corporate”, promovida pela Microsoft Portugal e da qual o Jornal Económico é media partner, debateu a importância das startups para as grandes empresas e a forma como estas as integram no seu processo de inovação.
23 Junho 2022, 10h33

O empreendedorismo está “em franco crescimento” em Portugal e pode constituir uma oportunidade para criação de marcas globais, considerou Diogo Pinto Sousa, diretor-executivo para Small Medium and Corporate Markets da Microsoft Portugal, na conferência “Startups: o motor de inovação do mundo corporate”.

“Portugal tem conquistado visibilidade no ecossistema do empreendedorismo internacional, também muito fruto das condições e da criação de condições favoráveis ao empreendedorismo e à inovação”, afirmou Diogo Pinto Sousa, apontando como alavancas, além do enquadramento particular do país, o trabalho da Startup Portugal, a promoção de eventos como o Web Summit e, mais recentemente, a instalação da sede da Europe Startup Nations Aliance, em Lisboa, entre outros.

Os sobre o empreendedorismo em Portugal traduzem a trajetória de crescimento. “Nos últimos três anos, a atividade empreendedora em Portugal subiu cerca de 86%, o que nos deve encher de orgulho”, apontou Pinto Sousa. “Temos mais de duas mil startups em Portugal, o que, em média per capita, está 13% acima de países [economicamente mais fortes]. Contamos também com sete unicórnios, o que também está muito acima da média por habitante de países como a Itália ou a Suíça”, acrescentou.

É esta evolução que permite pensar em alcançar novos patamares pelas startups portuguesas, que, a partir de determinado patamar de evolução, acabam por ser obrigadas a internacionalizar a sua atividade.

“De facto, estamos em franco crescimento, o mercado encontra-se vibrante e creio que esta revolução digital é uma oportunidade para criarmos logos globais, algo em que não fomos tão bem-sucedidos nas revoluções anteriores”, defendeu Diogo Pinto Sousa. “Creio que temos todas as condições para, de facto, criarmos aqui empresas globais e um mercado crescente, do ponto de vista do interesse, das ideias e da prosperidade”, sublinhou.

Diogo Pinto Sousa falava durante a conferência “Stratups: o motor de inovação do mundo corporate”, promovida pela Microsoft Portugal e da qual o Jornal Económico é media partner, que foi transmitida esta quinta-feira, 23 de junho.

A conferência contou também com a participação de Ana Casaca, Global Head of Innovation da Galp; João Diogo, Head of Retail da Galp; e Vasco Portugal, CEO da Sensei.

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