Se o jogador português não tivesse admitido que cometeu uma ofensa e ter concordado com o aviso formal, teria sido dada ordem de prisão.
Cristiano Ronaldo recebeu um aviso formal da polícia britânica por ter atirado ao chão um telemóvel de um jovem adepto do Everton.
O episódio teve lugar no final do jogo entre o Everton e o Manchester United a 9 de abril no estádio do primeiro em Liverpool.
O jogador do Manchester United foi entrevistado pela polícia de Liverpool “voluntariamente e sob caução em relação a um alegado ataque e danos criminais”, segundo a “Sky News”.
A polícia esclareceu que o assunto foi “resolvido recorrendo à caução condicional. O assunto está agora concluído”.
Este aviso formal não conta para o cadastro, mas pode ser usado no futuro contra uma pessoa em tribunal, como prova do seu mau carácter, se for julgada por um crime. A polícia só o aplica se “se a pessoa admitir que cometeu uma ofensa e concorda em ser advertida”. Mas se a pessoa não concordar, “pode ser presa”, segundo explica o Governo britânico.
O jogador do Manchester United foi entrevistado pela polícia de Liverpool “voluntariamente e sob caução em relação a um alegado ataque e danos criminais”, segundo a “Sky News”.
A polícia lançou uma investigação depois de um vídeo ter sido colocado a circular revelando que Ronaldo atirou ao chão o telemóvel que um jovem segurava na sua mão à medida que se dirigia aos balneários.
A mãe do jovem Jake Harding de 13 anos, que sofre de autismo, disse que ficou “muito chateada” com o episódio e que o jovem ficou sem vontade de assistir a mais jogos. Sarah Kelly também revelou que rejeitou o convite para se reunir com o jogador português.
Na altura, Cristiano Ronaldo pediu desculpas pelo episódio. “Gostaria de pedir desculpas pela minha explosão e, se possível, gostaria de convidar este adepto a assistir a um jogo em Old Trafford como sinal de fairplay e desportivismo”.
