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CTT seguem na linha de água, depois de boa reação inicial aos resultados

O lucro reportado dos CTT tombou 56,1% em termos homólogos, para 27,3 milhões de euros, no ano passado, com um aumento ligeiro nos rendimentos a não ser suficiente para compensar subidas nos gastos operacionais e nas provisões.
  • Cristina Bernardo
8 Março 2018, 13h27

Os títulos dos CTT – Correios de Portugal estão a negociar praticamente inalterados, depois de uma boa reação no início da sessão às contas de 2017, apresentadas na quarta-feira, com indicadores melhores do que o esperado pelos analistas.

Na sessão bolsista desta quinta-feira, os títulos dos CTT chegaram a estar a ganhar 3,7%, cotando a 3,248 euros, mas acabaram por estabilizar perto do valor da abertura, seguindo, às 13h25, a ganhar 0,19%, para 3,16 euros, depois de terem estado por momentos no “vermelho”.

O lucro reportado dos CTT tombou 56,1% em termos homólogos, para 27,3 milhões de euros, no ano passado, com um aumento ligeiro nos rendimentos a não ser suficiente para compensar subidas nos gastos operacionais e nas provisões.

A empresa liderada por Francisco Lacerda explicou, em comunicado divulgado no site da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), que o EBITDA – resultados antes de juros, impostos, depreciações e amortizações – recuou 20,5%, para 81,1 milhões de euros.

As receitas subiram 2,5%, para 714,3 milhões de euros, influenciadas “pela mais valia e os juros associados a venda dos imóveis da Rua de S. José em Lisboa (16,3 milhões)”.

Os analistas do Caixa BI referem que estes resultados saíram acima do esperado no que respeita a receitas e EBITDA.

“A nossa primeira leitura é que os resultados do 4T17 foram ligeiramente melhores que o esperado, nomeadamente no negócio de Correio e de Expresso & Encomendas. Contudo, a nossa visão geral permanece inalterada, com os CTT a operarem num contexto de mercado desafiante”, referem, na nota de research desta quinta-feira, assinada por Artur Amaro.

Os volumes endereçados caíram 4,5%. No quarto trimestre, o negócio de Expresso & Encomendas cresceu 17,1%.

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