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Cultura. Reclamações por burla em revenda de bilhetes sobem quase para o dobro

Aumentaram as queixas relacionadas com o setor da cultura no primeiro trimestre deste ano, com os problemas relativos ao reembolso ou devolução de bilhetes/produtos a aumentar para mais do dobro face ao ano passado.
20 Abril 2022, 18h41

Uma análise ao portal da queixa registou uma subida de 11% do número de reclamações dirigidas ao setor da cultura no primeiro trimestre do ano, quando comparado com o mesmo período do ano passado. Destacam-se as questões relacionadas com o reembolso ou devolução de bilhetes/produtos, que formam 69% do total de queixas e que representam um aumento para mais do dobro do número registado no último ano.

A informação foi divulgada esta quarta-feira, num comunicado divulgado pelo Portal da Queixa. A plataforma, que se apresenta como “a maior rede social de consumidores em Portugal”, identificou, no primeiro trimestre do ano, que as queixas relacionadas com problemas ou atrasos com encomendas representam 16% do total. As situações de burla formam 6% do total de queixas, o que significa um aumento na ordem dos 90% em comparação com o período homólogo.

No primeiro semestre do ano passado, quase metade (48%) das reclamações mencionavam problemas ou atrasos com encomendas. Em segundo lugar vinham os problemas no reembolso ou devolução de bilhetes/produtos (38%), seguidos pelas dificuldades no que diz respeito ao Apoio ao Cliente (7%).

A entidade que é alvo de mais queixas é a Ritmos e Blues (15%), seguida de perto pela Ticketline (14%) e pela a Blueticket (13%). Seguem-se a Wook (8%), a See Tickets (7%) e a Viagogo (6%).

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