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Cursos Técnicos Superiores Profissionais crescem 13%

Aumenta o ingresso de estudantes em formações curtas nos politécnicos em colaboração com o tecido produtivo e as empresas. Os chamados TESPs são uma das grandes apostas do ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor, e da secretária de Estado, Fernanda Rollo.
  • Manuel Heitor
9 Setembro 2018, 00h03

A previsão do ingresso de estudantes em formações curtas nos politécnicos em colaboração com o tecido produtivo e as empresas (Cursos Técnicos Superiores Profissionais, TESPs) revelam um aumento de cerca de 13%, sobretudo através da atração de estudantes para estas formações em Leiria, Setúbal, Cávado e Ave, Coimbra, Bragança, Viana do Castelo, Aveiro, Porto e Viseu.

Os dados da Direção-Geral do Ensino Superior mostram ainda que o total de novos estudantes previstos para os TESPs aumentou para 7719.

Segundos os dados oficiais fornecidos aos jornalistas constata-se uma origem diversificada dos novos estudantes dos TESPs, com cerca de 38% oriundos do Ensino Secundário Profissional, 21% do Ensino Secundário Científico-Humanístico e 28% de outras modalidades de ensino secundário.

As principais áreas de estudo incluem as Ciências e Tecnologias de Informação, Electrónica e Automação, Comércio e Administração, Turismo e Hospitalidade, Metalurgia e Metalomecânica.

Os s TESPs são uma das grandes apostas estratégicas do ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor e da secretária de Estado, Maria Fernanda Rollo09. Caraterizam-se pela sua proximidade às regiões e uma forte ligação à realidade prática e às empresas, constituindo um veículo de empregabilidade.

Os cursos técnicos superiores profissionais são uma modalidade de cursos superiores lecionados exclusivamente no ensino superior politécnico com a duração típica de dois anos, orientados para uma atividade profissional. O ingresso realiza-se através de um concurso da responsabilidade de cada instituição de ensino superior.

Podem ingressar nos cursos técnicos superiores profissionais os estudantes que tenham concluído o ensino secundário em qualquer uma das suas vertentes (cursos científico-humanísticos, profissionais, tecnológicos, etc.). As áreas de formação no ensino secundário que permitem concorrer a cada curso técnico superior profissional são fixadas por cada instituição de ensino superior.

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