Um dos sectores mais afetados pela escassez de materiais e mão-de-obra tem sido o da construção, que até foi dos menos castigados pela pandemia e as restrições a que esta obrigou, mas cujos custos continuam a subir e a um ritmo cada vez mais acentuado. Os dados mais recentes do INE e da Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas (AICCOPN) apontam para uma subida generalizada dos custos, uma tendência que não se deverá inverter no futuro imediato e que pode comprometer alguns projetos de maior magnitude, especialmente públicos.
O índice de custos de construção de habitação nova referente a outubro revela um crescimento em relação ao mês anterior de 0,8%, o que resulta numa variação homóloga de 7,4%. Decompondo por custos dos materiais e da mão-de-obra, estas componentes registaram um aumento de 8,8% e 5,4%, respetivamente, comparando com igual período do ano passado. Em setembro, estas variações haviam sido, pela mesma ordem, de 8,3% e 4,7%, enquanto o indicador total havia crescido 6,8%, isto em termos homólogos; em agosto, o aumento total foi de 6,4%, com crescimentos de 8,1% e 4,2% nos custos dos materiais e da mão-de-obra, respetivamente.
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