O autoproclamado Estado Islâmico reivindicou esta quinta-feira a autoria do atentado em Londres, que provocou pelo menos quatro mortos e 29 feridos.
As autoridades britânicas acreditam que o ataque terá sido perpetrado por um homem, com nacionalidade britânica, que já estava referenciado por “suspeitas de extremismo violento”. O homem terá atropelado várias pessoas na ponte de Westminster e tentado entrar no Parlamento britânico.
Durante a madrugada as autoridades fizeram buscas em Birmingham, a norte de Londres, que resultaram em oito detenções. A polícia apela ainda a quem tiver informações, fotografias ou vídeos, que possam ajudar nas investigações, a entregá-los às autoridades.
A primeira-ministra britânica, Theresa May, afirma que “a [escolha] do local deste ataque não foi acidental; os terroristas escolheram atacar no coração da nossa capital, onde pessoas de todas as nacionalidades, religiões e culturas se junta para celebrar os valores da liberdade, democracia e a expressão livre”, mas ressalva que “qualquer tentativa de derrotar esses valores através da violência e terror está condenada a falhar”.
Entre os mortos estão dois civis que foram atropelados, um agente da polícia que foi esfaqueado e aquele que se acredita ter sido o autor do atentado. Na lista de feridos está um português, de 26 anos, que terá sido assistido no hospital de Chelsea-Westminster, depois de sofrer dois cortes profundos, um no joelho e outro numa mão.
Islamic State claims responsibility for terror attack outside Parliament in London #Westminster. Latest on Sky News https://t.co/K4qe34vQ3Q pic.twitter.com/WiD7Aoc6th
— Sky News (@SkyNews) March 23, 2017
(em atualização)
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