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Das entradas à pista de dança. AHRESP cria regras de abertura para bares e discotecas

A AHRESP aponta que as pistas de dança devem estar marcadas no chão com quadrados de 2,25 metros quadrados, para que as pessoas consigam manter distância mas movimentar-se ao mesmo tempo.
  • Continue a vida noturna no dia 6 de novembro, no Cais do Sodré. A partir das 20h, na famosa Pink Street, aventure-se pelos bares ao longo da rua.
18 Junho 2020, 19h24

Apesar de bares e discotecas continuarem sem data para reabertura, a Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP) criou um guia de boas práticas para estes estabelecimentos, tendo como base regras já impostas pela DGS para outros espaços.

De acordo com este guia, algo que os clientes devem fazer antes de se deslocarem aos bares ou discotecas é fazer a marcação prévia “sempre que possível”, de forma a que os espaços consigam distribuir as cadeiras e mesas e dois metros entre si, embora os indivíduos do mesmo grupo possam conviver entre si a uma distância inferior.

Os espaços devem utilizar “preferencialmente espaço exteriores, como esplanadas”, refere a AHRESP no guia, acrescentando que os responsáveis dos espaço devem desinfetar as “superfícies mais tocadas pelas pessoas pelo menos seis vezes ao dia” e que todos os colaboradores e clientes devem usar máscara de proteção que cubra a boca e nariz.

Também as entradas nos espaços de animação noturna devem ser asseguradas por seguranças ou “vigilantes que devem usar máscara e mecanismos de distanciamento como fitas de segurança e instalação de barreiras físicas”. Os lavatórios das casas de banho destes espaços noturnos devem estar acessíveis sem ser necessário manipular portas e que a circulação para as casas de banho devem ocorrer em circuitos com distâncias adequadas.

A AHRESP aponta ainda que as pistas de dança devem estar marcadas no chão com quadrados de 2,25 metros quadrados, para que as pessoas consigam manter distância mas movimentar-se ao mesmo tempo.

Embora as áreas de dança não necessitem de divisórias, na cabine de música deve estar apenas um DJ de cada vez, embora a AHRESP, no documento que enviou ao Governo, refira a possibilidade de haver mais que um DJ no espaço quando este é desinfetado entre utilizações.

Quando não é possível manter o distanciamento social de dois metros nas zonas de dança “entre DJ, seguranças e demais pessoas”, a AHRESP garante ser necessário o uso de máscaras de proteção.

No documento enviado ao Governo e que espera orientações da DGS, a organização dispõem ainda de medidas para a preparação e confeção de alimentos, serviço de alimentação e bebidas, serviço de bengaleiro, estacionamento de veículos pessoais e modo de pagamento.

O organismo defende que o encerramento dos espaços noturnos se está a tornar “insustentável para as empresas” e para o setor que ainda é “um dos poucos que ainda se mantém encerrado por diploma legal, tendo sido aquele que primeiro encerrou, mas que tem todas as condições para poder reabrir em segurança”.

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