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DBRS: Reestruturação da banca europeia beneficia os maiores grupos

Segundo a DBRS, apesar da reestruturação os bancos europeus “não reduziram substancialmente as bases de custos desde 2008”.
10 Abril 2017, 19h31

Os custos operacionais dos bancos europeus continuam elevados apesar do “sólido progresso na reestruturação desde 2008”,  contudo, são os maiores grupos que têm registado um aumento da quota de mercado, segundo a avaliação da agência de notação financeira DBRS.

“Na área do euro, entre 2008 e 2015, o número total de instituições de crédito (numa base não consolidada) diminuiu 19%, enquanto a quota de mercado média das cinco maiores instituições aumentou de cerca de 44% para 48%”, aponta a DBRS no relatório sobre a banca europeia desde a reestruturação de 2008.

A agência de notação financeira salienta que “apesar de reduzir em 17% o total dos balcões e os funcionários em 13%, os bancos europeus não reduziram substancialmente as bases de custos desde 2008”.

O crescimento económico moderado e as taxas de juros historicamente baixas são identificados como os grandes desafios para a geração de receitas dos bancos europeus.

“Como as pressões de receita persistem, os bancos terão que continuar os esforços de contenção”, defende o relatório, acrescentando que a “possibilidade de reestruturação de sucursais difere por país”.

Relativamente à banca portuguesa, a DBRS sublinha que “no caso de alguns sistemas europeus, nomeadamente o espanhol e o português, a optimização de sucursais e de pessoal fazia parte de medidas de reestruturação mais amplas tomadas como condição do apoio estatal”.

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