Os custos operacionais dos bancos europeus continuam elevados apesar do “sólido progresso na reestruturação desde 2008”, contudo, são os maiores grupos que têm registado um aumento da quota de mercado, segundo a avaliação da agência de notação financeira DBRS.
“Na área do euro, entre 2008 e 2015, o número total de instituições de crédito (numa base não consolidada) diminuiu 19%, enquanto a quota de mercado média das cinco maiores instituições aumentou de cerca de 44% para 48%”, aponta a DBRS no relatório sobre a banca europeia desde a reestruturação de 2008.
A agência de notação financeira salienta que “apesar de reduzir em 17% o total dos balcões e os funcionários em 13%, os bancos europeus não reduziram substancialmente as bases de custos desde 2008”.
O crescimento económico moderado e as taxas de juros historicamente baixas são identificados como os grandes desafios para a geração de receitas dos bancos europeus.
“Como as pressões de receita persistem, os bancos terão que continuar os esforços de contenção”, defende o relatório, acrescentando que a “possibilidade de reestruturação de sucursais difere por país”.
Relativamente à banca portuguesa, a DBRS sublinha que “no caso de alguns sistemas europeus, nomeadamente o espanhol e o português, a optimização de sucursais e de pessoal fazia parte de medidas de reestruturação mais amplas tomadas como condição do apoio estatal”.
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