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Decisão de Trump sobre Jerusalém incendia ânimos no Médio Oriente (fotogaleria)

O reconhecimento de Jerusalém como capital de Israel faz parte de um plano do presidente americano para a paz no Médio Oriente, mas a decisão está a incendiar os ânimos na região.
  • Matty Stern/U.S. Embassy Tel Aviv

  • Shealah Craighead/White House

  • Shealah Craighead/White House

6 Dezembro 2017, 10h51

O presidente norte-americano Donald Trump está no centro de uma tempestade diplomática no Médio Oriente. Segundo as agências noticiosas internacionais, Trump vai anunciar esta quarta-feira o reconhecimento de Jerusalém como capital de Israel, transferindo para a cidade a embaixada dos Estados Unidos em Israel, que atualmente está em Tel Aviv.

O reconhecimento de Jerusalém como capital de Israel faz parte de um plano do presidente americano para a paz no Médio Oriente, mas a decisão está a incendiar os ânimos na região.

Jerusalém é uma cidade santa para judeus, cristãos e muçulmanos. Israel conquistou Jerusalém Oriental à Jordânia, na Guerra dos Seis Dias (1967), tendo mais tarde declarado que a cidade seria a sua capital, mas a maioria dos países com quem mantém relações diplomáticas mantiveram as suas embaixadas em Tel Aviv, para não ferir susceptibilidades no mundo árabe. À parte países como o Egito ou a Turquia, a maioria dos países muçulmanos não reconhece Israel como estado soberano. E nenhum aceita que Israel tenha direito à posse de Jerusalém. O governo da Turquia, por exemplo, já anunciou que poderá romper as relações diplomáticas com Israel se Trump levar por diante o reconhecimento de Jerusalém como capital do estado hebraico.

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