A campanha de Hillary Clinton para as presidenciais norte-americanas de 8 de novembro teceu fortes críticas ao discurso de Donald Trump em Miami, depois de este ter aconselhado a rival a circular com guarda-costas desarmados, uma vez que é contrária às atuais regras de uso e porte de armas.
De acordo com o diário britânico “The Guardian”, que cita um comunicado da candidatura democrata, a campanha de Clinton referiu que “Trump tem um histórico de incentivo à violência, seja a provocar os protestantes num comício ou até como uma piada, é uma característica inaceitável para uma pessoa que ambiciona o cargo de Presidente”.
“Hillary é contra a Segunda Emenda, não é? E, no entanto, anda sempre acompanhada por guarda-costas tão armados como eu nunca vira. O melhor, já que é contra as armas, é que eles passem a andar desarmados para ver o que lhe acontecia”, defendera o republicano em Miami.
Já no passado mês de agosto, o milionário suscitara protestos do lado democrata por alegadamente incitar à violência ao sugerir num comício realizado em Wilmington (Carolina do Norte), que os defensores das armas poderiam ser os únicos capazes de “fazer algo” para impedir que Hillary Clinton fosse a sucessora de Obama na Casa Branca.
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