Membros democratas da Câmara dos Representantes norte-americana vão avançar esta segunda-feira com o mecanismo de impeachment de Trump, na tentativa de o expulsar da presidência com o recurso ao artigo 25º – que diz que um presidente incapaz pode ser destituído.
Ted Lieu, democrata da Califórnia, que ajudou a redigir as acusações, disse que o mecanismo atraiu 190 deputados até à noite de sábado passado – mas nenhum republicano se havia inscrito.
Cinco pessoas, incluindo um policia do Capitólio, morreram como resultado dos tumultos de quarta-feira passada e dezenas de pessoas foram acusadas após o ataque ao Capitólio. As autoridades estão a investigar o lapso de segurança que permitiu o assalto, com alguns legisladores questionando se os desordeiros tiveram ajuda de dentro do edifício – há imagens de policias a abrir barricadas e a posar para selfies com os manifestantes.
O impeachment pela Câmara liderada pelos democratas, equivalente a uma acusação, desencadearia um segundo julgamento sem precedentes no Senado. Se a expulsão for efetivada, já não terá grande influência no presente momento – dado que o democrata Joe Biden toma posse oficialmente a 20 de janeiro. Mas o processo impediria Donald Trump de concorrer a mais um mandato dentro de quatro anos – pelo que os democratas têm todo o interesse (político) em avançar com o processo.
Joe Biden apoia a iniciativa do seu partido. E disse este fim-de-semana que as imagens lançadas ao mundo esta quarta-feira feriram o prestígio dos Estados Unidos, tanto no interior como no exterior do país.
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