A Check Point Research (CPR), fornecedora de soluções de cibersegurança a nível global, comentou o recente ataque à Cruz Vermelha Internacional, onde foram roubados os dados de 515 mil pessoas. Segundo a CPR, o sector da saúde é um dos alvos prediletos para os piratas informáticos e “assim continuará durante o ano de 2022”.
“Os hackers demonstram não ter escrúpulos nem piedade com alvos da área de saúde ou de causas humanitárias, a Cruz Vermelha não está sozinha nesta situação. Os grupos de hackers estão conscientes da importância e confidencialidade destes dados, e vêm-nos como alvos para alcançar dinheiro rápido”, comenta Rui Duro, responsável da CPR em Portugal.
Duro acrescentou que “o sector da saúde é um dos alvos mais apetecíveis para os agentes meliantes de acordo com os nossos dados, e assim continuará durante o ano de 2022. Estamos a falar de cerca de 830 ciberataques semanais a organizações de saúde em 2021, o que significa um acréscimo de 71% só num ano.
A empresa refere que os agentes de ameaças envolvidos no ciberataque à Cruz Vermelha foram “diretamente à jugular da organização”. Os piratas informáticos atacaram diretamente a informação mais sensível e confidencial, procurando “criar o maior impacto e caos possível dentro da Cruz Vermelha”.
“O maior risco aqui é a partilha ou fuga de dados comprometidos, que poderá levar a consequências devastadoras para as vítimas. O ciberataque à Cruz Vermelha torna ainda mais vulneráveis pessoas que já se encontram em situações muito vulneráveis, potenciando e forçando a que possam vir a sofrer ainda mais e por mais tempo”, afirma a CPR
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