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Deputados acusam TAP de discriminar candidatos a empregos

Oito deputados socialistas condenam a companhia aérea por aplicar um coeficiente variável consoante a idade. TAP garante que alterou a política de recrutamento.
14 Setembro 2017, 13h01

A TAP Air Portugal foi acusada por oito deputados do PS de discriminar candidatos a empregos de comissários e assistentes de bordo. Os socialistas denunciam a preferência que a companhia aérea portuguesa tem para com os candidatos mais novos, invocando um documento a que tiveram acesso, noticia a TSF esta quinta-feira.

O regulamento da TAP Air Portugal, consultado pelos deputados em questão, assinala que “aos candidatos será aplicado um coeficiente variável consoante a idade, tornando-o um fator preferencial de exclusão com três coeficientes distintos de idade (31-35 anos, mais de 35 anos e mais de 40 anos)”.

O texto, redigido em maio, traz à tona uma “situação é especialmente grave não só por manter uma política discriminatória que a TAP deveria abandonar mas sobretudo por contradizer aquilo que já tinha sido oficialmente comunicado à Assembleia da República”, de acordo com a resposta do Ministério do Planeamento e Infraestruturas, divulgada pela rádio.

“O regulamento para seleção de comissários/assistentes de bordo deixou de considerar a idade como elemento relevante no recrutamento”, responde a TAP à mesma fonte.

Hoje, também o Governo Regional da Madeira vai apresentar um voto de protesto contra a TAP, devido aos preços praticados pela companhia aérea na ligação entre esta Região Autónoma e o Continente.

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