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Sector dos transportes é quem mais depende dos combustíveis fósseis

Veículos elétricos de passageiros encontram-se em “crescimento significativo nas economias desenvolvidas”, indica o relatório contrapondo “a insuficiência de redes de carregamento para suportar a crescente procura por parte dos consumidores
5 Junho 2023, 12h42

De todos os sectores de atividade, o transporte é o mais dependente dos combustíveis fósseis e é expectável que esta tendência continue nas próximas décadas, segundo um relatório da Crédito y Caución.

O mesmo relatório indica que “embora a sua contribuição para as emissões globais se tenha reduzido durante a pandemia, aumentou drasticamente com a reabertura das fronteiras e o fim dos confinamentos”. As emissões nos países em desenvolvimento aumentaram mais rapidamente que na Europa ou na América do Norte.

A Crédito y Caución antevê que “o acesso a financiamento e os estímulos fiscais nos Estados Unidos e na Europa ou o desenvolvimento de fontes de combustíveis alternativas, como o hidrogénio limpo ou os biocombustíveis, vão ser elementos cada vez mais importantes no apoio à transição energética no sector do transporte”.

O mesmo relatório indica que “a descarbonização do sector também irá passar pela relocalização de indústrias, de modo que fiquem mais próximas dos seus mercados e com isso reduzir os fretes, pela digitalização do transporte de mercadorias em busca de eficiências que minimizem a circulação de camiões vazios e pela aplicação da economia circular a alguns elementos como, por exemplo, os pneus”.

Os veículos elétricos de passageiros encontram-se em “crescimento significativo nas economias desenvolvidas”, indica o relatório contrapondo “a insuficiência de redes de carregamento para suportar a crescente procura por parte dos consumidores é o principal risco para a redução de emissões na mobilidade terrestre”.

“Os elevados custos representam uma importante barreira para a transição. Os veículos elétricos continuam inacessíveis para muitos consumidores e a eletrificação de frotas pode pesar nos balanços das empresas”, revela a Crédito y Caución.

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