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Dividendo, a difícil arte de remunerar o acionista

Numa altura de taxas de juro ultra-baixas, as cotadas usam os dividendos para atrair e cativar os investidores. A fórmula não é, no entanto, linear pois nem sempre a manutenção ou subida dos valores é sinal positivo.
28 Março 2018, 07h20

“Em termos de dividendos futuros, só digo o que está escrito, precisamente para não permitir interpretações”. A frase de Francisco Lacerda, CEO dos CTT, na apresentação de resultados da empresa, mostra a sensibilidade com que os gestores lidam com a questão da remuneração acionista.

Na época de contas no PSI 20, o caso do operador postal foi o que mais se destacou. Após anunciar um tombo de 56% no resultado do ano passado, Lacerda confirmou o corte de 21% no dividendo, que tinha sido admitido em novembro e levado as ações a afundar mais de um quinto numa só sessão. Para evitar que a situação se repita, os CTT vão passar a pagar um dividendo em função do resultado, ou seja de um rácio de payout, deixando de prometer um valor absoluto.

Artigo publicado na edição semanal do Jornal Económico. Para ler a versão completa, aceda aqui ao JE Leitor.

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