Foi já no passado dia 6 de janeiro que Igor Pjorrt abriu portas para sua exposição de fotografias intitulada “do avião vi a estrela pular”. Ao Económico Madeira, o artista contextualizou a sua obra, falando do tema da adolescência, da identidade queer e das ramificações de viver na ilha. A exposição estará aberta ao público na Rua do Bettencourt nº10, 3º andar, no Funchal, até dia 30 de janeiro.
Por que razão escolheste apresentar este repertório de fotografias na tua ilha natal?
Fui convidado pela Fundação Cecília Zino a revisitar as minhas primeiras experimentações com a fotografia em adolescente. Na altura, fiz uma série de imagens resultantes da minha frustração com a inércia da ilha e do meu desejo de partir. Tendo em conta esta proposta e o contexto do meu retorno à Madeira há um ano atrás, comecei a relembrar esses sentimentos em retrospetiva e juntei uma coleção de fotografias desde 2013 até presente, criando ainda algumas imagens novas para a exposição. O resultado é um repertório de fotografias que exploram esta suspensão insular no tempo e que, por coincidência, marcam também a minha segunda partida da Madeira que, de certa forma, vivenciei desta vez como uma segunda adolescência.
Conteúdo reservado a assinantes. Para ler a versão completa, aceda aqui ao JE Leitor. Edição do Económico Madeira de 14 de janeiro.
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