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DriveNow arranca hoje em Lisboa com 211 automóveis em carsharing

Empresa resulta da parceria firmada entre a Brisa, o construtor automóvel BMW e a Sixt.
  • BMW
12 Setembro 2017, 07h15

“A DriveNow destina-se a clientes de todo o tipo de segmentos. Não há uma tendência completamente definida de utilização do ‘carsharing’”, defende João Oliveira, diretor-geral da Via Verde Car Sharing, que hoje passa a estar disponível em grande parte da cidade de Lisboa.

Numa primeira fase, a DriveNow vai operar numa área de cerca de 50 quilómetros quadrados, no terreno entre a Segunda Circular e o rio Tejo, com a excepção da inclusão das áreas de Telheiras e do Lumiar e da exclusão dos bairros de Chelas e dos Olivais, por não cumprirem ainda os rácios de habitantes por área exigidos pelas regras de funcionamento da DriveNow noutros países.

A DriveNow resultada de uma parceria entre a Brisa, através da participada Via Verde Car Sharing (VVCS), a fabricante germânica de automóveis BMW e uma das maiores empresas mundiais de ‘rent-a-car’, a Sixt.

Há cerca de duas semanas, na apresentação oficial desta nova empresa, foi revelado que a Brisa vai investir cinco milhões de euros, para desenvolver este negócio. Na ocasião, João Oliveira adiantou ainda que “até ao final deste ano esperamos vir a ter um total de 10 mil utilizadores, e ao fim de um ano de operação, queremos ultrapassar 25 mil utilizadores”.

A DriveNow terá disponível em Lisboa uma frota inicial de 211 automóveis: 64 Mini Cooper de 5 portas, 15 Mini Cooper de 3 portas, 30 Mini Clubman, 91 BMW Série 1 e 11 BMW Série 3 (eléctricos, cerca de 5% do total).

“Vamos renovar a frota todos os anos. A nossa visão é eléctrica, mas é preciso ter mais infraestruturas na cidade de Lisboa para esse efeito e é necessário um período de adaptação porque os clientes ainda não estão habituados a veículos eléctricos”, defendeu João Oliveira.

Segundo este responsável, o modelo de ‘carsharing’ em causa tem tudo incluído, desde o combustível – em associação com a Galp, o seguro, e o estacionamento – em coordenação com a EMEL.

Na questão do seguro, se o cliente quiser pagar um euro adicional, pode ter um seguro contra todos os riscos e sem qualquer tipo de franquia. Como aceder ao serviço DriveNow? Primeiro, o cliente regista-se no ‘site’ da Via Verde – se já for cliente, já tem a conta aberta e é mais fácil o processo – depois faz o ‘download’ da ‘app’, reserva a viatura pretendida, desloca-se ao local e desbloqueia o automóvel, introduz o PIN, conduz até ao destino pretendido e pode depois estacionar em qualquer sítio, desde que seja um local autorizado para o efeito, na rua ou em zonas de parquímetros, dentro da área de operação da DriveNow.

No final, bloqueia o automóvel com o referido PIN, tendo a opção de fechar o contrato ou de reservar o automóvel para uma posterior viagem, pagando uma taxa pelo tempo em que estiver estacionado.

A única limitação é ter carta de condução há mais de um ano, valorizando-se a experiência de condução. Depois das fases de promoções que estão em vigor e deverão perdurar até à data de lançamento integral do serviço, prevista para 12 de Setembro, os preços serão de 29 cêntimos por minuto para um Mini, de 31 cêntimos para um BMW Série 1 e de 34 cêntimos para um BMW Série 3 elétrico.

Este último valor explica-se pelo facto de os veículos eléctricos terem uma menor taxa de utilização. Em termos de exemplo, os preços poderão resultar em 4,06 euros numa viagem entre Belém e o Cais do Sodré que dure 14 minutos; em 5,22 euros num trajeto entre Telheiras e o Rato com uma duração de 18 minutos; e em 7,54 euros num percurso entre o Parque das Nações e o Saldanha que demore 26 minutos, por exemplo.

“São preços que considero muito competitivos, tendo em conta a qualidade dos carros que vamos disponibilizar”, observou João Oliveira.

Lisboa é a 13ª cidade em que DriveNow, surgida há seis anos, vai passar a operar, depois de Munique, Berlim, Dusseldorf, Colónia e Hamburgo, na Alemanha; Viena (Áustria), Londres (Reino Unido), Copenhaga (Dinamarca), Estocolmo (Suécia), Bruxelas (Bélgica), Milão (Itália) e Helsínquia (Finlândia).

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