A economia portuguesa aumentou a capacidade de resistir a eventuais choques externos, mas os crescentes constrangimentos internacionais continuam a colocar pressão para Portugal, segundo o Banco de Portugal.
No Relatório de Estabilidade Financeira, publicado esta quarta-feira, o regulador salienta as “significativas fontes de risco sistémico” na atual conjuntura internacional, ainda que reconheça que o país prosseguiu “a redução das vulnerabilidades da economia portuguesa e do sistema bancário português e aumentou a resiliência a choques adversos”.
“Importa realçar que este trajeto de melhoria tem de continuar a ser desenvolvido e aprofundado em função da permanência de constrangimentos importantes, designadamente a manutenção de um baixo crescimento potencial da economia portuguesa”, refere.
O BdP sublinha que a economia portuguesa registou este ano “desenvolvimentos favoráveis do ponto de vista financeiro”, nomeadamente a redução dos rácios de endividamento do setor privado e o aumento da capitalização das sociedades financeiras.
O regulador salienta ainda a diminuição da dívida pública, desde 2017, prevendo que a balança de capital “deverá manter um excedente no conjunto do ano”. Destaca ainda a recuperação da rendibilidade bancária e a diminuição do crédito malparado, que “continuaram a reduzir-se a um ritmo significativo”.
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