O Produto Interno Bruto (PIB) nacional cresceu 2,5% em termos homólogos no primeiro trimestre do ano, tendo apresentado uma subida de 1,6% em cadeia nos primeiros três meses, de acordo com os dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
“O contributo da procura interna para a variação homóloga do PIB manteve-se positivo no primeiro trimestre, mas inferior ao observado no trimestre precedente, em resultado da desaceleração do consumo privado e da redução do investimento, determinada por um contributo negativo da variação de existências, verificando-se uma aceleração das exportações de bens e serviços e um abrandamento das importações”, indica o INE.
No trimestre anterior, a economia portuguesa tinha crescido 3,2% e no terceiro trimestre de 2022 tinha verificado um aumento de 4,8%. Em termos de cadeia, este é o maior crescimento desde o segundo trimestre do ano passado, quando tinha crescido 0,2%, uma vez que no período homólogo tinha aumentado 2,3%.
O aumento do PIB em cadeia reflete o contributo positivo da procura externa líquida, que tinha sido negativa no último trimestre do ano anterior, “em larga medida resultante do dinamismo das exportações, enquanto o contributo da procura interna passou a negativo”.
O órgão estatístico evidencia que se observou um “abrandamento significativo do deflator das importações em termos homólogos, mais intenso que o do deflator das exportações”, o que se traduz em ganhos para a economia nacional, uma vez que as exportações ganham terreno e a balança comercial equilibra-se. Este abrandamento não era verificado desde o primeiro trimestre de 2021.
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