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eDreams Odigeo aumenta 1% nas receitas, mas perde 6,9 milhões de euros

A maior agência de viagens online da Europa registou um aumento da receita nos três últimos meses. Apesar do crescimento de 1% face a período homólogo de 2016, o rendimento líquido apresenta perdas de 6,9 milhões.
25 Agosto 2017, 11h56

A eDreams Odigeo anunciou os seus resultados para o segundo trimestre de 2017. Ao mesmo tempo que anuncia um aumento homólogo de 1% nas receitas e na margem de lucro, o rendimento líquido da maior agência de viagens online da Europa apresenta um valor negativo de 6,9 milhões de euros, que contrasta com os 7,7 milhões de euros registados no segundo trimestre de 2016. Apesar disso, o lucro ajustado da empresa é positivo, ascendendo a seis milhões de euros, valor que se situa 35% abaixo do conseguido em período homólogo de 2016.

Os dados divulgados esta sexta-feira apresentam também uma queda no ganho operacional ajustado antes de impostos (EBITDA). Situado em -7%, este valor é, no entanto, superior às previsões, que colocavam este indicador entre os -10% e os -14%.

“No primeiro trimestre [do ano fiscal de 2018, pelo qual se rege a eDreams], conseguimos alcançar resultados gerais sólidos, apesar dos indicadores comparativos desafiantes do AF2017, e superámos os objetivos. Continuamos a crescer em relação aos nossos KPI, a aumentar novos fluxos de receita como resultado da nossa estratégia de diversificação, a intensificar a nossa quota de reservas móveis de voos, muito acima da média no setor, ao mesmo tempo que reduzimos o nosso custo de aquisição por reserva. Estas iniciativas contribuem para fazer de nós o ‘serviço completo’ com mais valor e mais conveniente no setor das viagens”, declarou Dana Dunne, CEO da eDreams.

Dunne acrescentou ainda que, “como previsto, sentimos um abrandamento nas receitas e no lucro, devido ao investimento acelerado na nossa transição para o serviço móvel e à evolução na alteração do nosso modelo de receita, bem como à venda de negócios fora do âmbito das principais atividades e ao efeito de sazonalidade da Páscoa. Prevemos que este abrandamento continue no primeiro semestre [do ano fiscal de 2018], em virtude dos investimentos para obter escala, melhorar o nosso modelo de negócio e criar uma experiência de cliente de classe mundial, assim como atingir um crescimento a rondar os 7% para todo o ano fiscal, no EBITDA ajustado.”

Previsões otimistas
De facto, para o resto do exercício, a eDreams prevê um crescimento contínuo dos mercados, o que se deverá traduzir em mais de 11,7 milhões de reservas e numa margem de lucro que deverá suplantar os 487 milhões de euros. O EBITDA ajustado esperado será 7% superior em termos homólogos, cifrando-se em 115 milhões de euros.

A eDreams propõe-se continuar a oferecer uma ampla variedade de produtos e serviços inovadores, melhorar o nosso rácio de diversificação de produtos (e, consequentemente, o rácio de diversificação de receita); acelerar transição para o serviço móvel, melhorando a sua posição estratégica a longo prazo.

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