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Eduardo Cabrita ouvido sobre atropelamento na A6

A próxima fase é o debate instrutório que está marcado para o dia 30 de junho, a partir das 10:30, na sala de audiências principal do Tribunal de Évora.
  • Cristina Bernardo
9 Junho 2023, 14h32

O ex-ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, e o seu então chefe de segurança, Nuno Dias, foram interrogados como arguidos, em Évora, esta sexta-feira, na instrução do processo do atropelamento mortal na A6.
A próxima fase é o debate instrutório que está marcado para o dia 30 de junho, a partir das 10:30, na sala de audiências principal do Tribunal de Évora.
O advogado de Eduardo Cabrita, Magalhães e Silva, referiu-se às declarações do antigo chefe de segurança importantes, pois “permitiu esclarecer duas coisas: ele não sentiu que as viaturas seguiam em excesso de velocidade e que a viatura do Sr. Ministro seguia do lado esquerdo e bem porque são essas as regras de segurança circulação de altas entidades, que devem seguir com viaturas desenquadradas”.
De recordar que o caso sucede a morte de Nuno Santos, que realizava trabalhos de manutenção na A6, e foi atropelado pelo automóvel em que seguia o então ministro, no concelho de Évora, a 18 de junho de 2021. O acidente ocorreu ao km 77,6 da A6, no sentido Estremoz-Évora. A viatura oficial, com o ministro no banco de trás, ia em excesso de velocidade.
Para os juízes da Relação, Eduardo Cabrita “estava em condições de, no mínimo, dizer ao motorista para cumprir as regras de trânsito”.
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