Uma nova sondagem sobre as eleições no Brasil, publicada esta terça-feira indica que o atual presidente, Jair Bolsonaro está agora mais próximo da liderança, que continua a pertencer ao antigo presidente e agora candidato Lula da Silva, quando falta pouco mais de um mês para o ato eleitoral.
De acordo com a mais recente sondagem da CNT/MDA, se a primeira volta das eleições fosse hoje, Lula teria 42,3% dos votos, enquanto Bolsonaro ficava com 34,1%. Valores que dão uma vantagem de 8,2 pontos percentuais (p.p.) ao líder da esquerda, mas a margem é mais reduzida do que em maio, quando a mesma fonte apresentou resultados de 40,6% e 32%, respetivamente (8,6% p.p. de diferença).
Na segunda volta, Lula venceria com 50,1% dos votos, para 38,8% de Bolsonaro. Um diferencial de 11,3 p.p., que compara com os 14 p.p. registados no mês de maio.
“A diferença entre os dois principais candidatos, Lula e Bolsonaro, continua a cair”, referiu o diretor da MDA, Marcelo Souza, destacando um aspeto que pode ser decisivo. É que a percentagem de eleitores que rejeitam Bolsonaro bate a dos que rejeitam Lula da Silva, com uma margem de 10 p.p.
A mesma sondagem indica que Lula tem maior força entre os brasileiros que auferem menos do dobro do valor de dois salários mínimos e com escolaridade até ao nono ano. Bolsonaro, por seu turno, tem maior confiança da parte do eleitorado que recebe um valor superior à soma de dois salários mínimos, com um nível de escolaridade considerado médio ou alto.
Da sondagem pode ainda concluir-se que as questões que mais preocupam os votantes são os altos preços dos produtos alimentares e dos combustíveis, que têm sido visados por Bolsonaro, assim como o desemprego, que Lula da Silva quer resolver com a criação de empregos na indústria.
Os brasileiros vão às urnas no próximo dia 2 de outubro, para eleger o próximo presidente do país.
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