[weglot_switcher]

Eleições nos EUA: Estado da Geórgia vai recontar votos eleitorais de forma manual

O presidente-eleito, Joe Biden, reconquistou o Estado da Geórgia aos republicanos, tendo mais de 14.111 votos que Donald Trump.
  • WILMINGTON, DELAWARE – SEPTEMBER 02: Democratic presidential nominee Joe Biden speaks on the coronavirus pandemic during a campaign event September 2, 2020 in Wilmington, Delaware. Biden spoke on safely reopening schools during the coronavirus pandemic. (Photo by Alex Wong/Getty Images)
11 Novembro 2020, 18h09

O estado norte-americano da Geórgia vai proceder a uma recontagem manual de todos os votos eleitorais realizados na região, após Donald Trump ter questionado a precisão dos resultados, avança o “The New York Post”.

O presidente-eleito, Joe Biden, reconquistou o Estado da Geórgia aos republicanos, tendo mais de 14.111 votos que Donald Trump. No entanto, por a diferença dos votos entre os dois candidatos ser inferior a 0,5%, o pedido de recontagem das cédulas é permitido pela legislação eleitoral do mesmo estado.

A campanha de Trump pediu que os cinco milhões de boletins de voto registados no estado sejam todos recontados de forma manual, algo confirmado pelo secretário de Estado da Geórgia, o republicano Brad Raffensperger, ainda antes de Biden ter sido declarado como o vencedor das eleições.

“Isto ajudará a aumentar a confiança. Será uma auditoria, uma recontagem e uma tela branca ao mesmo tempo”, disse o secretário de Estado, assumindo que “vai ser um trabalho pesado”. Os 159 condados da Geórgia vão contar os seus votos à mão, e Raffensperger espera que o resultado esteja concluído até ao próximo dia 20 de novembro, sendo este o prazo para os estados se certificarem dos resultados das eleições.

No Estado da Geórgia estão em causa 16 votos do Colégio Eleitoral. A última vez que a Geórgia foi atribuída a um democrata nas presidenciais foi em 1992, com Bill Clinton. Apesar da vitória na Geórgia ter sido atribuída a Joe Biden, as eleições presidenciais foram decididas na Pensilvânia.

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.