António Costa quer o maior número de portugueses a votar nas eleições legislativas do próximo dia 30 de janeiro, mas que o façam em total segurança e sem receio de serem contaminados.
“Temos de fazer tudo dentro do quadro da lei para assegurar duas coisas: que todas as pessoas possam exercer o seu direito de voto e garantir simultaneamente que todos aqueles que exercem o seu direito de voto o fazem em segurança e que não deixarão de votar por terem receio de serem contaminados”, referiu o primeiro-ministro no briefing do Conselho de Ministros, realizado esta quinta-feira, 6 de janeiro.
António Costa foi questionado sobre a possibilidade de alargar o horário das mesas de voto, mas explicou que “a lei eleitoral regulamenta quase ao pormenor todo o processo eleitoral, até o horário das mesas de voto e só a Assembleia da República é que em condições pode procedecer a alteração dessa legislação”.
Face a este cenário, o primeiro-ministro revelou que o Governo está a trabalhar com a associação nacional de municípios para aumentar o mais possível o número de mesas para o voto antecipado que pode ser exercido no dia 23 de janeiro.
António Costa salientou também que já foi pedido à Procuradoria-Geral da República (PGR) um parecer com caráter de urgência para ficar claro em que “condições ou se em alguma condição é suscetível da limitação do direito de voto pelo facto de haver isolamento profilático, seja de coabitantes ou pessoas que estejam infetadas”.
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