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Em quatro anos, “nem o diabo apareceu, nem a austeridade se disfarçou”, diz Costa

No último debate da legislatura, o líder do Executivo socialista diz que Portugal tem hoje “o défice mais baixo da história da democracia”, ao mesmo tempo que o financiamento público aumentou 45%, em comparação com a legislatura anterior.
10 Julho 2019, 15h00

O primeiro-ministro, António Costa, afirmou esta quarta-feira que os últimos quatro anos de legislatura foram um “virar da página da austeridade”e lançou “as bases do futuro”. No último debate da legislatura, o líder do Executivo disse que Portugal tem hoje “o défice mais baixo da história da democracia”, ao mesmo tempo que o financiamento público aumentou 45%, em comparação com a legislatura anterior.

“Nem o diabo apareceu, nem a austeridade se disfarçou”, afirmou António Costa, no debate do Estado da Nação. “Foram quatro anos a cumprir passo a passo os compromissos com os portugueses. Cumprimos o que prometemos e temos resultados. Atingimos o défice mais baixo da história da nossa democracia, ao mesmo tempo que o financiamento público aumentou 45%. Provámos que era possível fazer diferente”.

António Costa defendeu que esta “não foi só uma legislatura para reparar o passado e a cuidar do presente”, mas uma legislatura a lançar “as bases do futuro”. O líder socialista diz que, apesar de “o país estar melhor do que estava há quatro anos”, “não vivemos num oásis, nem num país cor de rosa” e ainda há problemas que continuam por resolver, apesar de o Governo ter iniciado o caminho. É o caso do emprego, ação social escolar e justiça, exemplificou António Costa.

“Portugal está melhor do que estava há quatro anos. Os portugueses recuperaram a confiança no futuro. A esperança baseada nas bases sólidas que temos vindo a construir e na certeza de que podemos continuar a fazer mais e melhor. Como primeiro-ministro partilho a tranquilidade da consciência com o desassossego da vontade. Sou um cidadão português muito orgulhoso do seu país”, concluiu.

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