A Agência Europeia de Medicamentos (EMA) desaconselhou, esta sexta-feira, o uso da vacina AstraZeneca em pessoas com histórico de hemorragia rara como forma de prevenir uma reação adversa ao fármaco.
Esta é a segunda recomendação preventiva por parte da EMA em relação à vacina. No mês passado, o regulador tinha recomendado que a segunda dose não fosse administrada a pessoas com problemas de coagulação no sangue.
De acordo com a notícia avançada pela agência “Reuters”, a recomendação surge na sequência de uma investigação que está a analisas casos de inflamação cardíaca após a inoculação com todas as vacinas.
O comité de segurança da EMA referiu na sua avaliação que a síndrome de derrame capilar, também conhecida como doença de Clarkson, deve ser adicionada à bula da AstraZeneca como um novo efeito colateral. Trata-se de uma condição na qual o sangue derrama do menor dos vasos para os músculos e cavidades do corpo, e é caracterizada por inchaço e queda da pressão arterial.
A “Reuters” informa que os casos começaram a ser analisados em abril pela EMA, que também está a conduzir uma investigação para casos de miocardite e pericardite após a inoculação com as vacinas da AstraZeneca, Pfizer, Moderna e Johnson & Johnson.
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