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Empresas com apoio a fundo perdido para combater aumento do preço do gás

Ministro da Economia adiantou que “todas as empresas que sejam intensivas e tenham custos de aquisição [de gás] superior a 2% podem candidatar-se à medida”, sendo o valor de referência de 2021.
11 Abril 2022, 08h47

O ministro da Economia e do Mar admitiu que uma das prioridades do Governo, no âmbito da escalada do preço dos combustíveis, é “preservar o emprego e as condições das empresas”, nomeadamente a tesouraria das mesmas dado o aumento constante do preço devido à guerra na Ucrânia.

De acordo com António Costa Silva, vão ser identificadas as empresas que apresentem um consumo intensivo de gás no território nacional e o Executivo vai fornecer apoios para que consigam suportar os custos inerentes. Ora, o ministro da Economia adiantou que “todas as empresas que sejam intensivas e tenham custos de aquisição [de gás] superior a 2% podem candidatar-se à medida”, sendo o valor de referência de 2021.

Este é um incentivo a fundo perdido e serve para assegurar a continuidade das operações das diferentes empresas que necessitam deste tipo de materiais para a sua operação diária. “O objetivo fulcral é identificar as empresas que operam no território nacional. Podem candidatar-se através do portal do IAPMEI e vamos assegurar respostas em dez dias”, disse o ministro da Economia e do Mar.

Segundo Costa Silva, o programa tem uma dotação total de 160 milhões de euros e o mesmo pode ajudar a cobrir até 30% da diferença entre os custos de 2021 e 2022. Assim, o limite máximo para cada empresa é de 400 mil euros.

O pagamento ocorre por trimestre e a decisão é realizada num prazo máximo de dez dias após a candidatura no portal do IAPMEI.

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