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Empresas de comércio e serviços não se opõem à pedonalização de Lisboa, mas pedem critérios

A UACS defende a definição com critério das ruas que se irão tornar pedonais, tornando-se “um forte promotor de incentivo e de crescimento do comércio da cidade, contudo depende das zonas das cidades, das artérias com limitações e da forma como essas medidas são preparadas e implementadas”. Assim, é contra a medida do Livre devido à forma como está a ser imposta.
19 Maio 2022, 12h45

A União de Associação de Comércio e Serviços (UACS) não se vai opor à pedonalização de Lisboa aos domingos e feriados que impede a circulação de carros em determinadas vias públicas, mas é contra a proposta aprovada do Livre dada a forma como está a ser imposta.

Ao assumir esta posição face à proibição de trânsito na Avenida da Liberdade, a UACS defende a definição com critério das ruas que se irão tornar pedonais, tornando-se “um forte promotor de incentivo e de crescimento do comércio da cidade, contudo depende das zonas das cidades, das artérias com limitações e da forma como essas medidas são preparadas e implementadas”, informa em comunicado.

A Direção revela ser “contra as medidas desconexas, sem fundamento ou critérios lógicos, de cariz partidário e posicionamento político partidário” e anuncia que “os empresários não foram informados previamente”.

A proposta do Livre “não foi alvo de qualquer estudo de impacto ambiental futuro e efetivo, nem somente do impacto que terá na vida dos moradores, nem das suas repercussões no comércio da cidade, no comércio das ruas nas quais o trânsito será proibido aos domingos e feriados ao longo do ano”, aponta.

A UACS reforça, ainda, que a proposta em execução apresenta falhas nas ligações e preocupações com os agentes locais sobre a visão estratégica da nossa cidade.

“Sim, somos contra esta medida, da forma que a mesma nos está a ser imposta”, afirma a presidente da UACS, Carla Salsinha.

A associação tem como um dos principais objetivos “preservar e promover o comércio local e tradicional de Lisboa, enquanto marca diferenciadora da Cidade, protegendo a sua integridade e autenticidade, através de medidas que potenciem o seu crescimento e que sejam geradoras de novos modelos de negócio e de emprego, garantindo o continuar renovado de um sector com enorme valor na vida económica, social, cultural e na própria história”.

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