As aulas arrancam este mês e são totalmente em inglês. Criado no âmbito do Mestrado em Direito, o International Studies Programme constitui uma das novidades da Escola do Porto da Faculdade de Direito da Universidade Católica Portuguesa no ano letivo 2022/23.
“Quisemos criar um programa claramente focado nas saídas profissionais de carácter internacional, em organizações internacionais, em organizações não governamentais, na diplomacia, entre outras. Deste modo se responde, também, a um dos desafios dos juristas no século XXI, que é a capacidade de lidarem com interlocutores internacionais”, explica Manuel Fontaine, Diretor da Escola do Porto, ao JE Universidades.
O programa está focado no Direito Internacional, mas sem deixar de abranger áreas científicas conexas, como as Relações Internacionais, a História ou a Estratégia. A criação no Mestrado em Direito deste programa de estudos em língua inglesa visa, segundo Manuel Fontaine, concretizar um objetivo estratégico da escola: a internacionalização. “Não apenas nas matérias lecionadas e, ainda, no que respeita ao corpo docente, mas sobretudo no que concerne aos estudantes, onde pretendemos atingir uma combinação interessante de estrangeiros e nacionais”, adianta. A diversidade de origens, experiências, culturas e pontos de vista que “nos é trazida pelos estrangeiros é altamente enriquecedora para todos, e desde logo para os estudantes nacionais”, salienta.
O programa tem coordenação de José Azeredo Lopes, professor da Faculdade, doutorado em Direito e antigo ministro da Defesa nacional. “É um programa de Mestrado integralmente lecionado em língua inglesa, aqui se incluindo a tese de Mestrado. Esse elemento é distintivo, e unifica em torno da língua as mais diferentes nacionalidades num mesmo processo de aprendizagem. Reforça-se, desta maneira, a consolidação de uma comunidade de formação e de interesse segundo o mote do Direito Internacional e do Direito Europeu, que representam o coração da nossa proposta”, explica ao JE Universidades.
Azeredo Lopes destaca a abordagem multidisciplinar do programa – “além do Direito, a História, a Estratégia, a Defesa ou abordagens inovadoras em matéria de direitos humanos”, que permite “enriquecer a formação de cada um e o preparar para um mercado muito competitivo no plano das profissões internacionais”. Destaca a solidez do corpo docente composto por professores estrangeiros, bem como alguns dos maiores especialistas nacionais, do Direito, da Estratégia, do Pensamento Político, dos Direitos Humanos.
Tudo somado faz com que o programa se apresente com o epíteto de vencedor, como explica Azeredo Lopes. “Saber mais, mais leituras da realidade, reforço da capacidade de comunicar naquela que é hoje a língua franca internacional: estes são alguns dos aspetos que nos fazem acreditar neste programa ambicioso, arrojado, que olha sem hesitações para as profissões do futuro, internacionais quase que por definição”.
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