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Esforço para comprar casa aumentou em dez cidades do país face a 2021, revela estudo

Setúbal apresenta-se como a cidade onde mais aumentou a taxa de esforço, seguida por Beja e Évora, mas é em Lisboa que os portugueses têm de atribuir a maior parte do rendimento familiar para comprar casa, 53%.
25 Maio 2022, 10h47

Ao comparar o primeiro trimestre de 2022 com o mesmo trimestre de 2021, a taxa de esforço das famílias portuguesas na hora de comprar casa aumentou em dez cidades portuguesas, segundo dados de um estudo realizado pela Idealista, que cruzou os preços de venda de março de 2022 com a estimativa de rendimentos líquidos familiares durante o mesmo período.

Setúbal apresenta-se como a cidade onde mais aumentou a taxa de esforço, seguida por Beja e Évora. A taxa de esforço em Setúbal subiu 3%, de 21,7% em 2021 para 24,7% em 2022. Já as capitais de distrito alentejanas, Beja e Évora, apresentam subidas de 1% e 0,9%, respetivamente.

Em sentido contrário, Portalegre, Coimbra e Viana do Castelo, lideram as descidas. A capital de distrito do alto Alentejo, passou de 12,8% no primeiro trimestre de 2021, para 10,9% no mesmo período de 2022. Coimbra passou de 24% em 2021 para 22,2% em 2022. Já Viana do Castelo, regista uma diminuição de 1,5%, passando de 17,7% em 2021 para 16,3% em 2022.

Lisboa continua a ser a cidade onde a taxa de esforço para comprar casa é mais alta, com o estudo da Idealista a concluir que os seus habitantes têm de atribuir 53% do seu rendimento familiar. Sem surpresa, segue-se o Porto (31,9%), Funchal (25,6%), Faro (24,9%), Setúbal (24,7%), Aveiro (23,6%), Coimbra (22,2%) e Braga (21,4%).

Na parte contrária da tabela, a menor taxa de esforço encontra-se em Portalegre (10,9%), Bragança (11,8%), Guarda (13,2%), Santarém (13,6%), Castelo Branco (13,6%), Beja (14,4%) e Vila Real (16,3%).

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