Espanha. Recolher obrigatório à uma da manhã no natal e ano novo. Festas limitadas a seis pessoas

O Governo espanhol prepara-se para impor o recolher obrigatório à uma da manhã nos dias 25 e 31 de dezembro. A notícia está a ser avançada pelo jornal El Mundo que avança vários detalhes das medidas que o  executivo de Pedro Sanchez está a preparar para as épocas festivas.

O documento também recomenda que nas festas e jantares desta época festiva seja limitada a “participação aos membros que pertençam ao mesmo grupo de convivência. Se houver membros externos à convivência habitual, as reuniões terão um máximo de seis pessoas”.

Durante a época festiva, o confinamento noturno continua em vigor, com os cidadãos a continuarem impedidos de sair à rua durante os horários estabelecidos em cada comunidade autónoma.

Já nos dias 24 e 31 de dezembro, o recolher obrigatório vai vigorar entre a 1h00 e às 6h00, com o recolher obrigatório atual a estar fixado nas 23 horas.

O ministério da Saúde espanhol estipular que “ninguém deverá acudir a reuniões familiares ou sociais” que possa ter estado “exposta a alguém com Covid-19 nos últimos 14 dias”.

Os convívios habituais nesta época do ano também vão estar interditos a quem tenha sido diagnosticado com Covid-19 e ainda esteja em período de transmissibilidade, a quem tiver algum sintoma e a quem estiver a aguardar os resultados de exames.

“Recomenda-se evitar ou minimizar as reuniões de âmbito social (celebrações de trabalho, antigos alunos, clubes desportivos, etc.). No caso de celebração, será de um máximo de seis pessoas e preferencialmente no exterior (ao ar livre ou em esplanadas), segundo o documento.

O Governo espanhol também aborda no documento uma tradição espanhola desta época: as cavalgadas dos reis magos no dia 6 de janeiro, feriado em Espanha e dia em que são trocadas prendas. Estes eventos que contam com muitos figurantes mascarados a rigor, ocorrem por todo o país assinalam a chegada dos três reis magos com prendas para o menino Jesus, sendo um momento celebrados pelas famílias no dia 6 de janeiro.

O executivo recomenda a sua não realização, mas a terem lugar devem ser criadas alternativas para garantir o “cumprimento das normas de higiene”, como a realização de “cavalgadas estáticas”.