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Estabilização no petróleo não surte efeito em Wall Street

Mercado norte-americano negoceia em terreno misto apesar da estabilização nos preços do petróleo que prejudicaram largamente os índices na sessão de ontem.
21 Junho 2017, 14h59

A queda sentida na matéria-prima bateu mínimos de sete meses e quase que se afirmou como o maior tombo na primeira metade de qualquer ano desde 1997, de acordo com a Reuters.

Este ano o petróleo já perdeu 20% do valor, com a oferta global a pesar nos preços. Os esforços dos produtores na redução da produção não têm sido suficientes para a estabilização.

“Com o petróleo a entrar no chamado território de baixa, o mercado está a analisar os negativos de menores preços do petróleo e não necessariamente os benefícios de menores preços do petróleo”, disse Peter Cardillo, economista-chefe de mercado da First Standard Financial à Reuters. “Se os preços do petróleo continuarem a diminuir, obviamente isso seria mau para a inflação, ou até resultaria em desinflação”, disse ainda.

A questão da inflação preocupa os investidores, conscientes do impacto que esses dados têm nos possíveis aumentos das taxas directoras futuras. Até os chefes do governo de Dallas e Chicago mostraram-se publicamente receosos em relação à inflação fraca, que permanece abaixo dos 2% previstos pelo Banco Central.

Na sessão de ontem, as ações norte-americanas encerraram com desvalorizações, prejudicadas pela queda no petróleo e nas ações de retalho, com os investudores preocupados em relação ao plano da Amazon que quer fomentar o negócio do vestuário.

Hoje, o Dow perde 0,04% para 21,458.94 pontos, o tecnológico Nasdaq valoriza 0,24% para 6,203.73 pontos e o financeiro S&P 500 apresenta ganhos ligeiros (0,01%) nos 2,437.25 pontos.

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