[weglot_switcher]

Estado tem mais 4.843 funcionários do que há um ano

No final de 2016, havia 663.798 postos de trabalho na administração pública. Ministério da Educação e empresas públicas registam maior aumento.
15 Fevereiro 2017, 15h30

O número de trabalhadores da administração pública aumentou no ano passado, sobretudo no Ministério da Educação e no Setor Empresarial do Estado, revela a Síntese Estatística do Emprego Público (SIEP) divulgada hoje.

A 31 de dezembro de 2016, havia 663.798 postos de trabalho na administração pública, um aumento de 1,2% em comparação com o final do trimestre anterior (mais 8.058 postos de trabalho). Para a evolução trimestral contribuiu a subida do número de trabalhadores da administração central (mais 7.600 ou 1,5%).

Os ministérios da Educação e da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior apresentam o maior contributo para o aumento do emprego trimestral, com mais 8.110 postos de trabalho no total, refletindo “a atividade habitual, no início do ano letivo 2016/2017, de continuação do processo de colocação de docentes e de outros trabalhadores contratados” para as escolas, lê-se no documento.

Também comparando com o mesmo período do ano anterior houve uma subida no emprego público, de 0,7%, ou seja, mais 4.843 funcionários também devido ao aumento registado na administração central (mais 4.059 postos de trabalho ou 0,8%). O Ministério da Educação registou mais 2.363 trabalhadores do que há um ano. Nas empresas públicas há mais 2.060 trabalhadores do que em dezembro de 2015, uma subida de 1,9% face ao final de 2015.

O ministro das Finanças, Mário Centeno, já tinha admitido que não iria conseguir cumprir a redução de número de trabalhadores da administração pública, acordada com Bruxelas, devido ao baixo número de saídas para aposentação.

Por outro lado, comparando com dezembro de 2011, o emprego na administração pública caiu 8,8%, existindo menos 63.631 postos de trabalho do que há cinco anos.

Os dados revelam ainda que, em outubro de 2016, o valor da remuneração base média mensal era de 1.451 euros, mais 0,7% em relação a julho e mais 3,5% do que há um ano. Este aumento ficou a dever-se à “entrada e saída de trabalhadores com diferentes níveis remuneratórios” bem como ao “impacto da eliminação da redução remuneratória para remunerações acima de 1.500 euros”.

De acordo com a SIEP, também o aumento do salário mínimo em 2016 (para 530 euros) teve efeitos na comparação homóloga da média salarial.

Por sua vez, o ganho médio mensal (que inclui suplementos) é estimado, para outubro, em 1.666,7 euros, mais 0,5% face ao trimestre anterior e 2,9% em termos homólogos, pelos mesmos motivos.

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.