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Estados Unidos pedem à Coreia do Norte para suspender ensaios de mísseis

O secretário de Estado norte-americano pediu hoje a Pyongyang que suspenda os ensaios de mísseis como primeiro passo para regressar à mesa das negociações, destacando que a comunidade internacional está unida no objetivo da desnuclearização.
  • Kevin Lamarque/REUTERS
7 Agosto 2017, 07h57

O secretário de Estado dos Estados Unidos da América, Rex Tillerson, pediu esta segunda-feira a Pyongyang que suspenda os ensaios de mísseis como primeiro passo para regressar à mesa das negociações, destacando que a comunidade internacional está unida no objetivo da desnuclearização.

“O melhor sinal que a Coreia do Norte poderá enviar para mostrar que está disponível para dialogar é parar com os disparos de mísseis”, afirmou o governante norte-americano aos jornalistas, à margem de um fórum da Associação das Nações do Sudeste Asiático, nas Filipinas.

As negociações entre a China, os Estados Unidos da América, a Coreia do Norte, a Rússia, a Coreia do Sul e o Japão sobre o programa de armas nucleares, norte-coreano foram suspensas unilateralmente por Pyongyang em abril de 2009.

No discurso desta manhã, o secretário de Estado norte-americano não adiantou quando é que tal diálogo pode ter lugar, nem por quanto tempo a Coreia do Norte teria de suspender os ensaios. “Saberemos quando chegar a hora”, respondeu. “Não vou dar qualquer número específico de dias ou semanas. É acima de tudo uma questão de estado de espírito”, enfatizou, em declarações citadas pela CNBC.

No sábado, o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas aprovou mais novas sanções contra a Coreia do Norte, que visam privar Pyongyang de receitas anuais de mil milhões de dólares (cerca de 850 milhões de euros) procedentes das suas exportações.

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